O PSL do Rio Grande do Sul deve oficializar seu apoio ao governador José Ivo Sartori (MDB) na disputa pelo cargo mais alto do Piratini. A previsão é de que isso ocorra na quinta-feira (18). A informação foi confirmada pela presidente da sigla no Estado, Carmen Flores, que recebeu 1,5 milhão de votos ao Senado do RS no primeiro turno, mas não se elegeu (ficou em 4º lugar).
De acordo com Carmen, a escolha se deu por afinidade e porque Eduardo Leite (PSDB), que concorre com Sartori no segundo turno, não teria procurado a cúpula do PSL no RS.
— Acreditamos na honestidade dele (Sartori), que desde o primeiro momento abriu voto ao nosso presidente Bolsonaro. O outro concorrente a governador, até o momento, não manifestou interesse. Temos apoio de pessoas do PSDB, mas não do partido — revela Carmen Flores, que complementa:
— O Sartori tem caráter. Ele pegou o Estado destruído. Imagino que agora tenha chance, junto com Bolsonaro, se eleito, de fazer e transformações nacionais e estaduais alinhadas.
A presidente da sigla afirma que tem proximidade com o vice-governador, José Paulo Cairoli (PSD), que concorre à reeleição.
— Fomos colegas na Federasul por um bom tempo, ele (Cairoli) como presidente e eu como vice. Temos uma afinidade muito grande, ele é amigo do General Mourão — afirma.
O anúncio da parceria para o segundo turno entre PSL e MDB deve incluir ainda o reforço do DEM, conforme Carmen Flores. Segundo ela, o presidente do Democratas, Onyx Lorenzoni — que é coordenador de campanha de Bolsonaro e apontado como futuro ministro-chefe da Casa Civil em um eventual governo — está em viagem, tratando sobre assuntos de interesse do presidenciável que apoia.
— Acredito que o DEM também venha junto. Somos uma bancada — relata Carmen Flores.
A reportagem tentou contato com o deputado federal reeleito, mas, até a publicação desta matéria, ele não foi encontrado.