Integrantes do grupo no Facebook "Mulheres Unidas contra Bolsonaro", que se opõem à candidatura do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República, afirmam que o espaço foi hackeado na noite deste sábado (15). Conforme imagens e relatos compartilhados pelas internautas, o nome da página – que ultrapassou 2 milhões de participantes – foi alterado para "Mulheres com Bolsonaro #17".
Após a denúncia ganhar repercussão nas redes sociais, o grupo passou por instabilidade. Outros grupos foram criados. Durante a tarde deste domingo, uma nota oficial da página "Mulheres Unidas Contra o Bolsonaro" afirmou que o grupo havia retornado, mas continuava instável.
Candidata à vice-presidência na chapa encabeçada por Fernando Haddad (PT), Manuela d'Ávila (PC do B) usou o Twitter para comentar o assunto. "Os fascistas invadiram o grupo de 2 milhões de mulheres contra Bolsonaro presidente e alteraram seu nome", escreveu.
Ao site do jornal El País, o Facebook informou que "o grupo foi temporariamente removido após detectarmos atividade suspeita". Ainda segundo a rede social, a empresa está "trabalhando para esclarecer o que aconteceu e restaurar o grupo às administradoras".
O candidato do PSL segue internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, depois de levar uma facada no último dia 6, em Minas Gerais. Segundo boletim médico divulgado na tarde de sábado, o quadro de saúde de Bolsonaro é estável.