Começou intenso o fluxo de eleitores nos principais pontos de votação de Flores da Cunha na manhã deste domingo (2). O segundo maior local de votação da cidade, o Salão Paroquial Nossa Senhora de Lourdes, abriga oito seções, mesmo número que a Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) São Rafael. Localizado no Centro, ao lado da Igreja de Nossa Senhora de Lourdes, o local de votação é o que registra mais movimento no município, com filas em todas as seções.
São 24.605 eleitores aptos a votar em Flores da Cunha, em 78 seções distribuídas em 27 locais.
Como boa parte da comunidade florense, o voto pela manhã é uma tradição da família de Alzira Sonda Viapiana, 88 anos, que compareceu à seção acompanhada da filha Luiza Viapiana Curra, 68. Mesmo com voto facultativo, Alzira fez questão de votar e se impressionou com a quantidade de eleitores e conhecidos seus no local de votação.
— Temos que votar. Se eu paro para falar com todos que conheço, não vou mais pra casa — contou a aposentada ao lado da filha.
Inaugurada em dezembro de 2020, a Casa de Cultura Flávio Luis Ferrarini, no centro de Flores da Cunha, fará sua estreia como local de votação neste domingo. De acordo com Tribunal Superior Eleitoral são 743 eleitores, das seções 3 e 43, que antes votavam na quadra de esportes da Escola Estadual Frei Caneca. Segundo o chefe do Cartório Eleitoral, Gelson Molardi o local é mais adequado para receber a comunidade.
Na Escola Estadual São Rafael, maior local de votação de Flores, onde votam 2.568 eleitores, há relatos de demora na leitura da biometria, mas as filas são ocasionadas, principalmente, devido ao volume de eleitores que procuram as urnas ao mesmo tempo. Na Escola São Rafael também é onde se registra o maior número de eleitores identificados com roupas e bandeiras que indicam suas preferências.
Após mais de uma hora na fila, Gabriel Pirolli, 18, conseguiu votar pela primeira vez e saiu acompanhado da mãe, Regina Pirolli, 52, que notou o atraso em seções que contemplam pessoas com título eleitoral mais recente, como no caso do filho. Ele faz parte dos 5% dos eleitores de Flores da Cunha que não possuem a biometria cadastrada, fato que não o atrapalhou para votar.
— Esperei bastante, mas foi muito legal. Acho que é por causa do horário, as pessoas deixam pra votar mais perto do meio dia — contou o estudante.