Autoridades de três instituições receberam relatos de que policiais militares acobertavam e até se envolviam em coações a trabalhadores submetidos a trabalho análogo à escravidão na colheita da uva. Um grupo de 207 safristas que atuava nessa atividade em Bento Gonçalves, na Serra, submetido a condições degradantes num alojamento, foi encontrado por uma força-tarefa da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Ministério do Trabalho, PF e Ministério Público do Trabalho (MPT) na semana passada, após alguns deles fugirem de um alojamento de onde eram proibidos de sair. O homem que contratou os empregados para a safra e os mantinha em locais precários chegou a ser preso em flagrante, mas foi libertado após pagar fiança.
Apuração
Notícia
PMs são investigados por suspeita de acobertamento de trabalho análogo à escravidão na Serra
Safristas da colheita da uva relataram, em depoimento, que foram espancados e ameaçados após se queixarem das condições degradantes nos alojamentos
Flávia Terres
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