Está na pauta de votação da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul o projeto de lei 119/2016, que regulamenta a doação de sobras de alimentos de cozinhas industriais e outros estabelecimentos do gênero. Na prática, o Banco de Alimentos de Caxias do Sul coordena o projeto Prato Solidário, que reaproveita o excedente de refeições em empresas, há três anos. O projeto do executivo busca dar mais segurança para as doações. As informações são da Gaúcha Serra.
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Atualmente, são servidas 540 refeições por dia em nove entidades beneficentes, graças ao apoio de cinco empresas: Marcopolo, Randon, Perfilline, Matripolo e Sica. São beneficiados moradores de rua, recicladores e entidades dos bairros Jardelino Ramos, São José, Monte Carmelo, Santa Fé, além de associações do Murialdo, São Carlos e o projeto Mão Amiga.
Assis Borges, coordenador do Banco de Alimentos, diz que há empresas esperando a aprovação da lei para se unir ao projeto, caso da Agrale.
– Hoje são colocadas cerca de quatro toneladas de alimentos fora, todos os dias. Nós teríamos mais empresas participando, que hoje tem medo de sofrer penalidades. Podemos chegar a 2 mil refeições em Caxias do Sul – projeta Borges.
O Banco de Refeições Coletivas já serviu 238 mil refeições desde quando foi implantado. De acordo com o relador do projeto, o vereador Zoraido Silva, se for aprovada, a lei precisa da sanção do prefeito para entrar em vigor. Ela não precisará de regulamentação, porque já tem esta validade.
Porto Alegre tem lei semelhante, mas que ainda aguarda regulamentação.