Um dia após a implosão da Ponte do Rio Caí, no km 174 da BR-116, entre Caxias do Sul e Nova Petrópolis, equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) trabalham na avaliação da detonação com dinamite de blocos de laje que sobraram após a ação na manhã de quinta-feira (27). Os materiais estavam ligados nas cabeceiras e nos pilares no meio do rio.
De acordo com o superintendente do órgãos federal no Rio Grande do Sul, Hiratan Pinheiro da Silva, os técnicos do Dnit e da Construtora Cidade, empresa responsável pela detonação, avaliam nesta sexta-feira (28) quanto material será necessário para a nova implosão:
— Não há uma previsão de quando vão acontecer as pequenas detonações. Nenhuma delas será similar ao que ocorreu para implodir a estrutura total na quinta.
Na segunda-feira (1º) chegam os materiais para a fundação da nova ponte. A conclusão dos trabalhos está previsto para fevereiro de 2025. Enquanto isso, o exército e o Dnit trabalham para a construção da ponte provisória, localizada há cerca de 1km dessa tradicional, em direção a linha Sebastopol.
Confira o momento da implosão:
A travessia, localizada no km 174 da rodovia, está interditada desde 12 de maio. Com a chuva intensa, a força do Rio Caí fez com que um dos pilares centrais da estrutura fosse danificado pela água, e a pista cedeu. Os trabalhos de conclusão da nova estrutura precisarão ser finalizados até fevereiro de 2025.
A nova travessia será mais alta, larga e comprida do que a atual. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) está investindo R$ 31 milhões na obra. Enquanto a nova estrutura não fica pronta, o Exército instalará uma ponte provisória. A estrutura metálica sobre o Rio Caí será instalada em um desvio da BR-116, que fica entre Vila Cristina e São José do Caí. Quando estiver concluída, a ponte provisória terá via única, com 60 metros de comprimento.