Somente o término de uma vistoria que ocorre desde a última sexta-feira (24) irá definir o futuro de mais de 400 pessoas que seguem fora de casa, em Gramado. O clima seco está permitindo que geólogos contratados pelo poder público, profissionais da prefeitura e um especialista da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) realizem o trabalho.
Inicialmente marcada para as 10h desta segunda-feira (27), uma reunião técnica ao fim das investigações foi remarcada para a tarde. O número de desalojados foi atualizado para cerca de 440 pessoas. Na sexta-feira (24) eram 526.
A equipe, que segundo o vice-prefeito Luia Barbacovi, segue em campo, será responsável por emitir pareceres sobre quais ações deverão ser realizadas pelo município para evitar novos deslizamentos.
Também havia a expectativa de que a conclusão permitisse às famílias, principalmente no bairro Três Pinheiros, que segue totalmente interditado desde o dia posterior ao fenômeno climático, voltassem para casa. No entanto ainda não há previsão de retorno.
De acordo com o levantamento divulgado nesta segunda-feira (27) cinco bairros, duas localidades e uma residência instalada às margens da RS-115 foram afetados de alguma forma pela tempestade que atingiu a Serra durante a madrugada de 18 de setembro.
Dois pavilhões, de escolas instaladas no bairro Piratini e Altos da Viação Férrea, abrigam atualmente 45 pessoas desalojadas.