A Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ) manteve a decisão de levar a julgamento popular os réus Roseli Fátima Pedroso e Cleverson Alves de Moura em Caxias do Sul. Os dois foram denunciados pelo assassinato do metalúrgico Ivanildo José Araldi, 43 anos. A defesa havia recorrido da sentença de pronúncia do juiz Daniel de Souza Fleury, da 1ª Vara Criminal de Caxias do Sul. Ainda não há data definida para o julgamento.
Confira as últimas notícias do Pioneiro
Ivanildo José Araldi desapareceu em 11 de dezembro de 2014, quando foi abordado por dois homens armados na porta de casa, no Loteamento Paiquerê, na região do bairro São Vitor Cohab. O veículo dele, uma Ecosport, foi depenado e abandonado em São Leopoldo. Um agricultor localizou o corpo de Araldi no dia 3 de janeiro de 2015, em um matagal no interior de Flores da Cunha.
Segundo denúncia do Ministério Público, o crime foi cometido porque Roseli não tinha mais afeição pelo marido. Ainda conforme o MP, Moura matou o metalúrgico. Em troca, ficaria com a caminhonete da vítima. De acordo com a versão do homem à Polícia Civil, Roseli pediu a ele que simulasse um assalto seguido de morte. Na Justiça, Moura mudou a versão e disse que matou o metalúrgico porque estava apaixonado por Roseli. A mulher, por sua vez, nega qualquer relação com o crime.
Roseli chegou a ser presa em janeiro de 2015, mas foi liberada em agosto do mesmo ano para responder o processo em liberdade mediante o cumprimento de medida cautelar: ela está proibida de se ausentar da Comarca de Caxias, deve manter endereço atualizado e se recolher em casa à noite e nos dias de folga. O TJ manteve a prisão preventiva de Cleverson Alves de Moura, que segue recolhido na Penitenciária Estadual do Jacuí.
Justiça
Tribunal confirma que réus serão levados a júri por morte de metalúrgico em Caxias do Sul
Ivanildo José Araldi, 43 anos, foi assassinado em dezembro de 2014
GZH faz parte do The Trust Project