Viviane Bordin Bernardi deu sorte. Quando seu primeiro filho Davi nasceu, há quase sete meses, ela não precisou se preocupar com o aleitamento materno: além dos quatro meses de licença maternidade a que a farmacêutica tinha direito, ela pôde tirar 60 dias de férias. Com isso, conseguiu amamentar seu bebê até quase os seis meses.
- Parei só porque o meu leite foi diminuindo. Não foi uma opção. Senão teria continuado. Eu tive muita sorte. Tive a possibilidade de amamentar mais ele ao longo do dia.
O problema é que nem todas as mães têm essa opção. Para conscientizar a população sobre a importância de facilitar e incentivar o aleitamento materno pelo menos até os seis meses, inicia na segunda-feira, em Caxias do Sul, a programação da Semana Mundial de Aleitamento Materno. Este ano o tema é justamente a dificuldade de conciliar a vida profissional com a amamentação: "Amamentar e Trabalhar: para dar certo o compromisso é de todos".
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A programação oficial começa às 9h desta segunda-feira e se estende até a sexta.Na tarde de sábado, o Hospital Geral se adiantou promovendo uma mamaço na Unidade de Internação Obstétrica.
As atividades da semana visam diminuir os problemas ainda enfrentados por muitas mães para manter a amamentação quando termina a licença maternidade de quatro meses. A legislação determina que as mulheres que não têm licença de 180 dias têm direito a dois intervalos diários remunerados de meia-hora para amamentar a criança.
Maternidade
Direitos da mãe trabalhadora são destaques da Semana do Aleitamento Materno de Caxias
Programação começa na segunda-feira
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