Márcio Francisco da Silveira, 30, andava feliz com a chegada da primeira filha. Na época do acidente, ocorrido no dia 12 de fevereiro, a esposa estava no quinto mês de gestação. A sogra, Ana Poloni, 65, disse que o casal aguardava ansiosamente o resultado do exame com a confirmação do sexo da criança. Márcio não teve tempo para saber. Simbolicamente, no enterro, a família colocou um bilhete contando junto ao corpo.
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Márcio e a esposa estavam juntos há três anos e casados há um. Silveira era morador do distrito de Faria Lemos, interior de Bento Gonçalves. Trabalhava com a família da esposa na produção de uva.
- Era uma pessoa bem bacana e trabalhador. Não tínhamos queixa dele - mencionou Ana.
O agricultor era natural de Campestre da Serra, mas morava há anos em Bento Gonçalves. Ele foi velado e sepultado na Linha Paulina.
Rodovias da morte
Vítimas da RS-122: Márcio Francisco da Silveira estava prestes a descobrir o sexo da filha
Ele trabalhava com produção de uva em Bento Gonçalves
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