O ano de 2024 tem sido de ótimos resultados para o Juventude. Além do vice-campeonato gaúcho, chegou nas quartas de final da Copa do Brasil e, agora, além de garantir a permanência na Série A, o Verdão pode ganhar uma vaga na Copa Sul-Americana. Após a vitória diante do São Paulo, que garantiu matematicamente a presença alviverde na elite, o executivo Júlio Rondinelli avaliou a temporada.
— Desde primeira rodada do campeonato estadual, nós traçamos metas. E nesse momento a principal meta do ano que era a permanência ela está sendo atingida com uma rodada de antecedência. Durante o ano nós erramos, nós erramos, mas nós procuramos acertar em todos os momentos e nós acertamos demais. Acertamos inclusive na contratação do Fábio Matias — comentou Júlio Rondinelli, que completou sobre a desconfiança inicial no nome de Fábio Matias:
— O nome dele tinha muita desconfiança. E a gente, se observar o externo, se a gente entender que temos que tomar decisão pautada no externo? Não somos profissionais. E nós somos profissionais.
A permanência na Série A, sob o comando de Fábio Matias, nesta reta final, passa diretamente por duas vitórias como visitante. Diante do Atlético-MG e São Paulo, melhorando os números longe do Estádio Alfredo Jaconi.
— Se escreve uma página valiosíssima na história do Juventude diante de adversários duríssimos, você vir no Morumbi, vencer o São Paulo, você em Minas e venceu o Atlético-MG e pontuar fora de casa é um mérito total dessa comissão técnica como o Fábio descreveu da conduta e do caráter de todas as pessoas que trabalham no clube — comentou Rondinelli.
O Juventude enfrenta o Cruzeiro, no domingo (8), às 16h, no Estádio Alfredo Jaconi. Uma vitória garante vaga na Copa Sul-Americana, sem depender de resultados. Seria a concretização de uma temporada ótima.
— Fazendo uma breve avaliação, repetiria tudo ou pelo menos 90% do que a gente fez durante o ano. Todas as comissões que participaram têm a sua participação, mas a reta final foi construída por esse cara aqui (Fábio Matias) que é um treinador brasileiro. É um cara que tem muita performance em todos os clubes que ele passou. Os atletas compraram a ideia de um treinador que não é um bombeiro. Tem capacidade de comandar um vestiário de forma organizada e o resultado está aí. 45 pontos era a nossa meta lá atrás. O que vai ser daqui pra frente quem sabe a gente supere essa meta e atinja essa vaga na Sul-Americana — finalizou Rondinelli, que finaliza sua segunda temporada no Juventude. Depois do acesso, agora a permanência. São 99 jogos no clube e um aproveitamento de 49,1%.