O Caxias tem um projeto ambicioso em 2025. No planejamento grená a obsessão será o acesso na Série C do Brasileiro. Mas figurar entre os quatro melhores do Gauchão e avançar, pelo menos, até a terceira fase da Copa do Brasil estão nos projetos da direção. E esse foi um dos motivos para muitos atletas acertarem com o clube. Caso do gaúcho Nicholas, de 24 anos, que estava no Ferroviário-CE.
— O projeto que me passaram foi muito grande, de bastante ambição. É um clube que procura crescer e eu como atleta, me considero um cara muito vencedor, então aceitei logo esse desafio — confirmou o atleta.
Nicholas é natural de Pelotas e já passou pela base do Inter e Figueirense. Profissionalmente, depois atuou por Boa Esporte, Monte Azul e Botafogo-SP, e lá conquistou o acesso à Série B em 2022. Também já defendeu as cores do Grêmio Anápolis e São José-SP. No Ferroviário-CE, ele disputou a última Série C em sete partidas.
— Conheço muito bem o futebol gaúcho e eu sou um cara bastante técnico, que tento ajudar meus companheiros dentro de campo da melhor maneira possível, tentando botá-los na cara do gol e finalizando. Acho que foi isso que me trouxe até aqui também. Gosto bastante de jogar por dentro, no meio-campo e também tenho bastante facilidade de jogar pelos lados — avaliou Nicholas.
O meia chega para disputar posição com Tomas Bastos. O experiente atleta de 32 anos renovou seu vínculo com o clube. Mas, segundo o técnico Luizinho Vieira, em determinados jogos os dois podem atuar juntos, dando uma dinâmica maior ao meio-campo grená.
— O Luizinho vai passar toda a experiência dele para a gente, é um cara que já viveu isso que nós atletas vivemos hoje. Ele sabe muito bem como é que funciona a cabeça de um jogador, como que o jogador gosta de jogar, e acho que pode ser sim um casamento muito perfeito — garantiu Nicholas, que ainda projetou o ano com a camisa grená:
— Pode ter certeza que a gente vai brigar pelo acesso na Série C. Primeiro, temos que estar focados no Campeonato Gaúcho, que a gente sabe que é um campeonato muito difícil, como é a pegada dos clubes gaúchos, que é um nível diferente dos outros Estados. Temos que estar muito bem preparados, porque vai vir muita coisa pela frente em 2025.