A grande reformulação do elenco do Caxias para 2025 trouxe até o momento 18 novos atletas ao Estádio Centenário. No entanto, entre o grupo está uma figura que esteve presente no Grená na atual temporada e que passou por um dos momentos mais difíceis de sua carreira. E Victor Golas quer dar a volta por cima no clube no ano que se aproxima.
— É muito gratificante. Primeiramente, Deus é maravilhoso de poder abençoar esse retorno, e eu tenho treinado há dois meses, antes de começar a pré-temporada, para chegar nesse momento 100%. Hoje a lesão faz parte do passado, só penso em 2025, no Estadual e no ano inteiro que o Caxias tem para fazer grandes competições — afirmou o goleiro nesta quinta-feira (12).
Golas foi contratado em dezembro do ano passado para disputar posição com Fabian Volpi. E ele conseguiu ficar com a titularidade quando a equipe de Gerson Gusmão passava por um momento de turbulência no Campeonato Gaúcho e necessitava de resultados urgentes para não correr risco de ficar fora da zona de classificação.
Foi então que Victor Golas ficou com a camisa 1 no empate com o Guarany em Bagé. Na partida seguinte, no dia 11 de fevereiro, diante do Santa Cruz, no Estádio Centenário, o time conseguiu acabar com o jejum de cinco jogos e saiu de campo com a vitória por 2 a 1. Mas, ao comemorar o segundo gol, anotado por Joel Pantera, o goleiro sofreu uma grave lesão ligamentar no joelho direito e também no menisco. O que o tirou de combate pelo restante da temporada, após apenas dois jogos com a camisa grená.
— Ontem, falando com meus pais, usei o termo "estilingue". Falei que essa lesão para mim foi como se tivesse puxado a corda do estilingue para eu voltar com ainda mais força. No ano passado, já chegava cheio de energia para fazer uma grande temporada pelo Caxias, esse ano vem duplicada essa força pelo tempo que eu fiquei parado — avaliou o goleiro.
Em 2025, Golas volta a disputar posição no gol do Caxias, desta vez com Thiago Coelho (remanescente) e com o recém contratado Ronaldo Zílio, mas aliviado por poder exercer sua profissão após um longo período em recuperação.
— A disputa como no ano passado com o Volpi é sempre sadia. Penso que cada um vai entrar ali para defender a sua família, para defender o seu melhor. Cabe a gente trabalhar, torcer pelo outro, torcer pelo melhor do companheiro. Trabalhar para que a decisão seja que eu jogue. Nosso departamento médico foi fantástico e eu me sinto 100% apto— finalizou o goleiro.