Os próximos dias podem ser decisivos para que o caso Yuri Ferraz tome um rumo. Caberá ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) acatar a notícia de infração encaminhada pelo Sampaio Corrêa, ou arquivar o inquérito e garantir, assim, a permanência do Caxias na Série C para 2025 e o rebaixamento dos maranhenses.
Ainda em agosto, antes mesmo de confirmar o descenso com o 17º lugar na tabela ao fim da primeira fase da competição, o Sampaio Corrêa fez a denúncia ao STJD de que o lateral-direito do Caxias havia atuado quatro vezes pelo ABC antes de se transferir para o Estádio Centenário. Algo que não é permitido pelo regulamento.
O caso interessa ao Sampaio porque se for punido, o Caxias perderá 27 pontos (três em cada uma das nove partidas em que Yuri esteve em campo na Série C), sendo rebaixado à Quarta Divisão e livrando os maranhenses da queda.
O Grená alega que nas súmulas, o nome do jogador aparece na relação de apenas três jogos pela equipe de Natal, e que houve um erro da arbitragem ao não registrar a entrada do atleta na partida com o Athletic-MG; além de má-fé do ABC por não ter informado o fato na hora da negociação.
Desde então, o presidente do tribunal, Luís Otávio Teixeira Veríssimo, autorizou a abertura de um inquérito para ouvir as partes envolvidas e definir se haverá uma denúncia ou se irá arquivar o caso.
O ex-presidente do Caxias, Mario Werlang, viajou ao Rio de Janeiro em setembro e voltou confiante de que o clube passará impune. E o atual mandatário grená, Roberto de Vargas, reforçou a confiança.
— O que a gente sabe e acompanha é que está correndo, vamos dizer assim, bem para o Caxias. A probabilidade de o Caxias não ser responsabilizado por nada é muito grande — reiterou De Vargas.