O Juventude entrou na reta final do Brasileirão e o foco é 100% na competição. O elenco de jogadores trata como 12 finais pela frente, sendo seis confrontos no Estádio Alfredo Jaconi e outros seis longe de Caxias do Sul.
Para atingir os tradicionais 45 pontos da permanência, faltam 13 ainda para o time do Juventude conquistar. A equipe tem 32 na tabela da Série A. Em 36 que ainda serão disputados, o Juventude tem reais possibilidades de garantir a permanência de forma antecipada.
— Pensamos um jogo de cada vez. A gente fala aqui entre nós que cada joguinho que a gente ganha um ponto, uma vitória, a gente vai criando uma gordura do Z-4. E eu acho que esse é o objetivo principal. E depois dentro, igual falei, as expectativas são criadas. E é lógico que livrando o rebaixamento a gente vai começar a mirar um pouquinho na classificação para a Copa Sul-Americana — comentou o zagueiro Zé Marcos.
Um dos seis jogos longe do Jaconi é diante do Vitória, sábado (21), às 16h, no Estádio Barradão. As últimas partidas fora de casa deixaram um ensinamento para a equipe, conforme Zé Marcos.
— Eu vejo que a gente sofreu muito nos segundos tempos. Essa é a maior atenção nossa, tentar manter os bons primeiros tempos que a gente faz fora de casa. A gente vem perdendo os jogos no segundo tempo. Estamos conseguindo 0 a 0, às vezes sai um pouquinho na frente, mas nos segundos tempos a gente vem perdendo os jogos. Acho que essa é a máxima atenção lá. E a gente sabe que o Barradão vai estar lotado. E com certeza o time deles não vai desistir em momento nenhum — projetou.
SEMANA CHEIA E SEM PRESSÃO
Pela primeira vez o técnico Jair Ventura teve uma semana sem jogos no meio para descansar o elenco, recuperar os atletas e treinar. Este período irá servir para o grupo compreender as ideias do treinador.
— É entender o Jair. Foram muitos jogos, a gente treinou muito pouco. Então agora sim ele vai conseguir realmente fazer o trabalho dele. Fazer a gente entender de vez a forma que ele quer que a gente jogue. E até nós externarmos o que a gente como atleta pode também ajudar nas decisões dele. Então eu vejo, por esses motivos, a importância dessa semana aberta que a gente vai ter — disse o zagueiro.
O Juventude vem de vitória sobre o Fluminense, um jogo que se tornou tenso após o time ser eliminado da Copa do Brasil no último minuto. Contudo, o zagueiro alviverde não via o grupo de atletas pressionado.
— Não entendo como uma pressão, porque se criou uma expectativa. Tanto internamente quanto externamente. A gente, pelas boas atuações, e por muito tempo o Juventude não chegava nas quartas de final da Copa do Brasil. Então criou essa expectativa. A gente oscilou, essa é a verdade. Não vínhamos fazendo bons jogos. Não foi pressão, mas a gente sabia que tinha que dar uma resposta e voltar a atuar bem. E que bom que conseguimos — finalizou.
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