O Juventude esteve perto de vencer o jogo contra o Bragantino, na noite deste sábado (15), pela 9ª rodada do Campeonato Brasileiro. Porém, faltou efetividade ao time de Roger Machado, que teve mais posse de bola após a expulsão de Jadsom, do Massa Bruta. Como quem não faz leva, o Juventude perdeu pelo placar de 2 a 1.
Helinho marcou o primeiro gol do Bragantino antes dos dois minutos de jogo. Na sequência, Mandaca empatou. Mesmo com um atleta a mais em campo, o Alviverde não conseguiu converter as oportunidades e, no fim, sofreu o gol derradeiro de Helinho, aos 37 do segundo tempo. O técnico Roger Machado se disse frustrado com o resultado.
— Eu acho que o resumo dos 90 minutos ou dos 100 minutos foi justamente a nossa falta de competência nas oportunidades que nós criamos e um relaxamento perto do final do jogo, que proporcionou ao adversário a sua oportunidade da virada. Tivemos muito mais próximo da virada do que da adversidade do 2x1 que acabou o jogo. Penso que nós estamos deixando três pontos fora numa partida que poderíamos ter saído com uma vitória tranquilamente — afirmou o técnico que completou sobre o quesito finalização:
— A gente vai trabalhar mais, observar de onde foram essas finalizações, dar confiança para o jogador, fazer as revisões que precisa fazer, eu quase que trabalho a finalizações quase que diariamente, muitas delas, elas atenderam justamente o que a gente faz nas atividades. Como disse, hoje foi o dia do não, estou muito frustrado, estou muito decepcionado, pela atuação que a gente teve.
UM A MAIS E NENÊ PRESERVADO
Para o compromisso em Bragança Paulista, o Juventude não teve o meia-atacante Nenê. O atleta foi preservado pela sequência de jogos nesta retomada da Série A do Brasileiro. O técnico formou o meio-campo com Caíque, Oyama e Mandaca. Sobre a escolha, o técnico explicou:
— A gente tem trabalhado com o Mandaca ali. Embora seja um médio, talvez um 8, é mais próximo de um 10 de força, de arrasto e que consegue ter presença de área. Então não houve muita dúvida quando a gente decidiu preservar o Nenê em função da sequência que ele teve. Oyama substituindo o Jadson, é um jogador que talvez tenha as melhores características para fazer essa função de subir a linha e pressionar junto dos meus dois pontos, meu meio, meu centroavante — declarou Roger que também falou sobre jogar com um atleta a mais por 95 minutos, contando os acréscimos:
— Diante das circunstâncias que a partida se mostrou, ainda mais com jogador a mais, 80% do jogo. Pelo que nós tivemos o controle, obviamente com jogador a mais você consegue ter um pouco mais de controle da bola, criamos muito, é muito difícil jogar aqui, por isso a frustração de ter deixado os três pontos nesse momento, em função das circunstâncias do jogo.