A partida contra o Inter será importante para o Juventude. Diante de adversários que impuseram dificuldades pelo estilo de jogo mais físico, agora, o alviverde vai enfrentar um colorado que joga, mas deixa jogar. Roger Machado citou que diante de times assim o futebol do Juventude aparece mais. Pois a prova será neste sábado (2), às 16h30min, no Estádio Alfredo Jaconi, pela última rodada da primeira fase do Gauchão.
A equipe de Roger Machado apresenta oscilação e queda de rendimento. São cinco jogos sem vencer entre Gauchão e Copa do Brasil. O volante Jadson concorda que o time precisa voltar aos trilhos e apresentar boas atuações. Entre os motivos citados para a oscilação, o grande número de jogos em apenas 38 dias.
— Projetamos fazer um bom jogo, competitivo e continuar tentando uma evolução gradativa. O que está faltando pra voltarmos aos trilhos e ter boas performances é um pouco de treino e de recuperação. Temos muitos jogadores desgastados; fizemos 11 jogos em pouco mais de 30 dias, não é fácil. Precisamos de mais tempo para treinar e até mentalmente também, porque você acaba jogando a cada três dias, não tem tempo pra ver a família, não tem tempo pra nada. Esse é o principal motivo da gente ter estagnado um pouco em termos de performance — elencou o atleta.
O Juventude mostrou qualidade nas primeiras rodadas do Gauchão quando Roger manteve uma equipe titular sem alterações. Com a rodagem do elenco e a sequência de jogos, o time começou a deixar de vencer. Jadson está em sua quarta temporada no Estádio Alfredo Jaconi. Ele conhece bem o drama de um rebaixamento e o êxtase de um acesso à Série A. Outro motivo para queda de rendimento, conforme o jogador, é que alguns jogadores ainda estão se adaptando ao clube e conhecendo a sua essência.
Esses que chegaram precisam ter a essência do que é o Juventude nos últimos anos. E isso não se ganha do dia pra noite.
JADSON
Volante do Juventude
— A dificuldade não é encaixar o trabalho do Roger. Acho que a dificuldade é manter todos os jogadores no mesmo nível de foco, de concentração e parte física. Durante esses jogos, mudamos bastante alguns jogadores, até por desgaste, por outros que chegaram e esses que chegaram precisam ter a essência do que é o Juventude nos últimos anos. E isso não se ganha do dia pra noite. Precisamos estar todos os jogadores do mesmo nível pra que a gente possa voltar a ter o mesmo encaixe que tínhamos nas primeiras rodadas; porque no começo dos jogos tínhamos mais jogadores que estavam aqui dos que não estavam — disse Jadson, que completou:
— O Roger manteve muitas coisas do trabalho anterior, implementou algumas coisas do trabalho dele e é natural que haja esse tipo de oscilação. Nessa próxima semana inteira, vamos ter uma semana cheia, pra recuperar todo mundo e implementar mais alguns mecanismos de jogo que é importante. Acho que vamos ter todo mundo no mesmo nível físico e mental, que acho ser o mais importante pro Juventude agora.