O Caxias realizou um treinamento em campo aberto na tarde desta terça-feira (23), no CT Baixada Rubra. O foco é confronto diante do Brasil de Pelotas, sábado (27), às 15h, no Estádio Centenário. O técnico Tcheco não deu indicativo de time na atividade. Os próximos três trabalhos serão de portões fechados para a imprensa.
Antes do treino, o meia-atacante Galvan concedeu entrevista coletiva. A queda de rendimento da equipe diante do Aimoré, no empate em 0 a 0, ainda repercute no Estádio Centenário. Para o atleta, o time baixou a intensidade na etapa final no Cristo Rei.
— Pela circunstância de a gente ter entrado com uma linha de três, a gente abaixou um pouco na intensidade, pois estávamos entendendo que dominamos o primeiro tempo, mas as coisas não acontecem se você não tiver a concentração e o foco total no primeiro e segundo tempo.
O confronto diante do Brasil de Pelotas promete ser também um teste para o elenco do Caxias. Costumeiramente, o técnico Rogério Zimmermann adota uma postura mais reativa nos jogos longe do Estádio Bento Freitas, fechando os espaços do adversário. Para furar um possível bloqueio rubro-negro, Galvan cita a paciência.
— A paciência é um ponto chave do nosso estilo de jogo, manter a posse e ficar o máximo com ela para as criar as oportunidades. Dentro de casa é normal a gente ter um volume maior, uma vontade maior por estar perto do nosso torcedor que é o que nos motiva — afirmou, que também respondeu se o time ainda carece de ajustes no setor ofensivo com os três homens de construção:
— Querendo ou não são três partidas que faço com esse grupo, o grupo já vem há meses treinando junto, mas dentro da característica de cada um está se acertando. Querendo ou não é outro treinador e a gente tem a filosofia que está mantida, mas temos que analisar sim algumas coisas, um detalhe final.