Uma das novidades do Juventude para a temporada veio da Guatemala. Lá, o zagueiro Gerardo Gordillo é celebrado por ser o primeiro jogador do país no futebol brasileiro desde 2012. Reconhecido pela capacidade na bola aérea, o jogador de 28 anos foi contratado após defender o Coquimbo Unido, do Chile, em 2022. Já na Guatemala, o zagueiro fez a sua estreia em 2019, no empate em 0 a 0, contra a seleção de Bermudas. Desde então, se firmou como uma das principais lideranças e virou capitão.
— Eu não me considero um líder, apenas tento fazer as coisas certas, tento falar para os jovens, porque quando era criança também precisei ouvir o que os mais velhos diziam. Temos muitos líderes no grupo, o Pegorari, o Alan Ruschel, o próprio Gabriel Tota, mesmo jovem. Contamos com muitos bons jogadores, mas o que é mais importante é que o capitão não é só um. Precisamos estar juntos para conseguir as coisas que queremos na temporada — apontou o zagueiro.
Gordillo tinha outras propostas, inclusive para seguir atuando no futebol chileno, mas queria realizar um desejo.
— Estava muito bem no Chile, mas meu sonho era jogar no Brasil, estava convencido de que muitas coisas boas estão por vir. Esperava muito, mas o Juventude é mais do que imaginava. É um lindo lugar para jogar e treinar. A estrutura é muito boa e o grupo, mesmo jovem, demonstra muita vontade de fazer coisas boas — revelou o guatemalteco.
Uma das missões do novo grupo formado pelo Juventude é recuperar a confiança do torcedor, machucado pelo ano ruim. O clube quase foi rebaixado no Gauchão e ficou na lanterna do Campeonato Brasileiro.
— O futebol tem três coisas, você pode ganhar, perder ou empatar, mas sempre você tem que dar o máximo de si. Eu vi os últimos jogos do Juventude no ano passado e gostei. A gente tem que lutar pelo time e por nós, não jogamos apenas pelo clube, mas pela nossa reputação. Se fizermos um bom grupo a torcida estará ao nosso lado. A gente vai precisar deles.