Após mais de 200 partidas disputadas, a temporada 2022 encerrou de forma histórica para o Recreio da Juventude/Murialdo e Caxias do Sul. No último sábado (19), o clube finalizou a disputa da última competição do ano: o Sul-Americano de badminton, em Lima, no Peru. De lá, a equipe caxiense retornou com mais quatro medalhas, totalizando 193 acumuladas ao longo da temporada.
No torneio, Amanda de Oliveira e Laura Chiele conquistaram medalha de prata na categoria sub-15 por equipes. Já Gabriel Casara também foi prata na competição por equipes, além de faturar um bronze nas duplas, ao lado de João Mendonça, do clube Paulistano.
— O desempenho na competição foi espetacular. A gente jogou contra os melhores da América do Sul. O badminton peruano é muito forte, de um nível absurdo, que faz a gente perceber que as nossas meninas sub-15 estavam, praticamente, no mesmo nível. O desempenho do Casara é sempre muito bom, medalhando pela quarta vez consecutiva em Sul-Americano. Então, foram bons desempenhos dos três atletas que mais conseguiram resultados nesse ano em uma competição muito difícil. A peteca era lenta, o fuso horário era diferente, um nível altíssimo — avaliou e celebrou o técnico Noeslem Lima.
Dentre as 193 medalhas conquistadas em 2022, são 42 de ouro, 44 de prata e 114 de bronze. Um recorde para a agremiação.
— É difícil fazer uma projeção para o ano que vem, sendo que esse foi incrível. Com certeza a régua aumenta muito para 2023. Como 2022 foi muito bom, nós temos que fazer de tudo para o próximo ano ser igual ou melhor. É muito difícil ter um ano assim, mas o que nos deixa tranquilos é que, desde que a gente começou no badminton, nós crescemos um pouquinho — comentou Noeslem, que finaliza falando sobre o apoio que a equipe recebe do Recreio da Juventude:
— Esse ano conseguimos crescer mais ainda porque o Recreio da Juventude deu um suporte muito grande e dá ótimas condições de trabalho. Então, isso é reflexo do trabalho do clube todo. Todos trabalham demais pelas nossas conquistas. Não é só a gente que está ali, que aparece na foto. Então, 2023 tem mais competições pela frente, vai ter mais investimento, mais treinamento, então, a tendência é que a gente consiga, se Deus quiser, igualar ou até superar os resultados desse ano.
*Com a supervisão de Maurício Reolon