O nome do técnico Celso Roth começou a ser cogitado no Juventude no dia 13 de outubro, ou seja, há 15 dias. No primeiro momento, causou uma certa desconfiança em todos. O profissional não treina uma equipe desde 2016, quando deixou o Inter. Logo, são seis anos de inatividade à beira do gramado. Então, por que o Juventude buscou a contratação de Celso Roth?
O primeiro motivo é a ligação do profissional com a cidade e com o clube. Celso Roth é natural de Caxias do Sul e iniciou sua carreira como jogador em 1975 nas categorias de base do clube. Em 1983, retornou ao Verdão, desta vez como preparador físico. Portanto, o cenário é ideal para o treinador voltar à ativa após longo período sem treinar alguma equipe. Celso Roth também quer retornar ao mercado nacional e o Juventude, numa Série B, pode ser um bom recomeço.
Além disso, a direção alviverde gostou do que ouviu de Celso Roth. Desde o começo dos primeiros contatos, as conversas com Roth foram as maiores e as que mais evoluíram. Ele sempre foi considerado o ficha 1 na busca pelo novo comandante para 2023. Inicialmente, houve um empecilho financeiro, no entanto, após as negociações se chegou a um denominador comum entre as partes.
Outro motivo que levou o Juventude a contratar o técnico é o nome do profissional. Ele é bem visto no Estádio Alfredo Jaconi pelo "peso" que terá no vestiário alviverde, pelo perfil vitorioso na carreira com títulos no Campeonato Gaúcho, Copa do Nordeste e Copa Libertadores. A experiência de Celso Roth e a liderança foram pontos importantes.
O novo comandante está dentro do perfil estabelecido como alguém que sabe trabalhar com os jogadores das categorias de base, porque a direção alviverde quer e precisa utilizar os jovens como forma de gerar receita. O Juventude pretende utilizar mais jogadores da base em 2023. O Objetivo é usar no mínimo seis atletas jovens. Na carreira, Celso Roth tem histórico utilizar jogadores jovens: Em 2002, Diego e Robinho surgiram com o treinador. Em 2008, no Grêmio, foi Douglas Costa.