O novo departamento de futebol do Juventude para a temporada de 2023 tem uma nova composição. Após quatro anos sob o comando exclusivo de Osvaldo Pioner, agora a pasta terá um comitê gestor responsável pelas definições. Almir Adami, Jones Biglia e Luis Carlos Bianchi são os três componentes como diretores. Já o executivo contratado será Júnior Chávare, ex-Grêmio, São Paulo, Atlético-MG e Bahia.
— O comitê gestor e executivo estão no mesmo nível. O comitê gestor substitui a figura do vice de futebol. É composto por membros denominados diretores, nomeados pela diretoria executiva, e responsável pelo poder de decisão nos assuntos relacionados ao futebol. Nossa primeira determinação foi que toda contratação passará pelo departamento de futebol. Todo mundo terá responsabilidade — comentou o presidente Fábio Pizzamiglio.
Almir Adami começou na diretoria do Juventude em 2016, como diretor de administração e finanças na gestão do ex-presidente Roberto Tonietto, que se licenciou do cargo no final de 2018. Adami tornou-se vice-presidente administrativo e financeiro em 2017 e assim permaneceu até o final da temporada passada.
Jones Biglia é conselheiro do Juventude desde 2007. No clube, entre em 2011 e 2018, já foi vice-presidente geral, do marketing, financeiro, jurídico e também no futebol. Em 2013, no acesso para a Série C era vice-presidente do clube. Em 2016, no acesso à Série B em Fortaleza, já era o vice-presidente de futebol. Dois anos depois, deixou o cargo junto com o presidente Roberto Tonietto, na temporada em que resultou na volta para a Série C.
Luis Carlos Bianchi é conselheiro desde 2009 e ingressou na diretoria no final de 2014 como diretor de patrimônio, por convite da presidência. E assim permaneceu até o final de 2015. No ano seguinte, foi eleito vice-presidente de patrimônio e ficou no cargo até o final da temporada passada. Neste ano, recebeu o convite do vice-presidente eleito Rafael Bellei para ser diretor de patrimônio.
Júnior Chávare, 55 anos, chegou ao Grêmio no final de 2012 para coordenar as categorias de base do clube e lá permaneceu até 2014. No ano seguinte, o profissional passou pelo São Paulo, mas com menos de um ano pediu demissão alegando problemas particulares. Em 2017, voltou ao Grêmio. Em 2019, Chávare foi trabalhar nas categorias de base do Atlético-MG. Foram quase dois anos de trabalho. Em março de 2021, chegou ao Bahia para ser uma peça importante do novo departamento de futebol profissional. No final do ano passado, deixou o clube.