A situação é muito delicada. E na busca pela primeira vitória no segundo turno, o Juventude tem pela frente um clássico contra o Inter, na próxima segunda-feira (29), às 20h, no Beira-Rio. Lanterna do Brasileirão com apenas 17 pontos, o time alviverde não deve ter grandes modificações na formação titular para o Juve-Nal válido pela 24ª rodada.
Em relação ao time que empatou em 2 a 2 com o Botafogo-RJ, na última rodada, no Alfredo Jaconi, o Ju terá apenas o retorno do lateral e extrema Paulo Henrique, que ocupará a vaga de Chico. Com isso, Bruno Nazário atuará mais centralizado. No meio-campo, Umberto Louzer confirmou a permanência de Anderson Leite, que disputava posição com Jadson.
— São dois atletas que têm características que se aproximam, mas são distintas. Eles ocupam a mesma posição em campo, mas o Leite infiltra mais para o campo de ataque, tem a característica positiva da bola aérea, enquanto o Jadson tem um dinamismo maior de jogo — destacou o treinador.
Outra situação confirmada pelo técnico é a permanência de Vitor Mendes no Alfredo Jaconi. O zagueiro, que está emprestado pelo Atlético-MG, chegou a ser sondado pelo Ludogorets, da Bulgária, mas optou por permanecer no Alfredo Jaconi. Para o jogo diante do Inter, Vitor segue como alternativa e a dupla titular será formada por Nogueira e Paulo Miranda.
O provável time do Juventude, que ainda treina neste domingo (28), tem Pegorari; Rodrigo Soares, Nogueira, Paulo Miranda e Moraes; Elton, Anderson Leite e Bruno Nazário; Paulo Henrique, Pitta e Felipe Pires.
— O Paulo é um atleta potente, que gosta de jogar no espaço, de enfrentamento. Quando teve a sua saída, vinha crescendo na competição e se sentindo mais à vontade. É um jogador que se sente bem nessa função e deve nos ajudar muito dentro da nossa estratégia — avaliou Louzer.
A semana cheia de treinamentos teve como principal abordagem os ajustes tático para que o Juventude recupere o bom rendimento apresentado em boa parte do primeiro turno. Além disso, o aspecto anímico para o Juve-Nal é outro ponto que gera atenção.
— Nos preparamos muito por conta dessa atmosfera. É um jogo diferente. O clássico te exige comportamentos que você não pode negociar. Precisamos entregar em campo nossa melhor versão. O futebol é um jogo de imposição e no clássico sobe essa necessidade de se impor sobre o adversário —finaliza Louzer.