A nova trajetória do Caxias dentro da mesma competição começa às 16h deste domingo (24). Da liderança conquistada no seu grupo da fase de classificação do Campeonato Brasileiro da Série D, a equipe grená tenta tirar mais do que apenas a vantagem conquistada de decidir o segundo jogo do mata-mata em casa. A partir do jogo contra o Oeste, na Arena Barueri-SP, o time do técnico Thiago Carvalho quer aproveitar a evolução apresentada a partir da chegada do treinador.
Se na primeira parte da competição uma derrota esporádica dificilmente teria impacto devastador, no mata-mata o cenário é diferente. Todo detalhe é importante para seguir sonhando com um lugar na Série C de 2023.
— Estou bem satisfeito com essa evolução, ela está acontecendo, o time vem jogando e entendendo cada um dos movimentos que pedimos. Agora, o mata-mata é algo muito psicológico. A única cobrança que eu faço é que eles continuem jogando. Não podemos nos omitir em momento algum, mesmo fazendo 1 a 0, tem que continuar para poder procurar um segundo gol. Se levar, tem que continuar com a mesma tranquilidade — avaliou Carvalho, que tem reforçado o pedido aos atletas para atenção e tranquilidade:
— O mata-mata pede esse equilíbrio mental, porque é um jogo e tudo pode acontecer. Tem que estar preparado, é saber que precisa reagir. São coisas que venho pedindo. Espero muito que a cada jogo continuemos acreditando no que fizemos, no nosso trabalho e, independente do jogo que acontecer, consigamos sempre responder bem.
A semana desde a confirmação do rival foi importante para que a comissão técnica grená pudesse conhecer mais detalhadamente ao Oeste. Na avaliação do treinador, o time paulista pode trazer problemas pelo que apresenta em campo:
— Muito forte, tem muita velocidade, principalmente na parte ofensiva. Tem uma qualidade de confronto grande, que tem essa habilidade e essa velocidade para poder ter esse confronto forte. É um time que quando tem a oportunidade e facilidade de jogar, consegue criar bastante. Sabemos que será um jogo bem duro. Acredito que é um time do Oeste muito perigoso. Viemos estudando o máximo possível para poder ver as brechas que possa ter. A chave que eles estavam era forte também.
NOVA CHANCE
Apesar de não ter conseguido o acesso nas oportunidades em que chegou, o Caxias é uma grife da Série D. Neste ano, além do impacto da marca do clube, o futebol também tem se mostrado forte para que o time finalmente deixe a Quarta Divisão nacional.
A tradição e o futebol juntos, fazem com que a preocupação do rival seja ainda maior do que a do clube grená em relação aos seus adversários.
— O Caxias sempre é um time muito forte na série D. Ano passado, quando eu estava em outro clube, não queria pegar o Caxias. Isso é legal, traz confiança, saber que você tem uma camisa, tem torcida, isso tudo para mim faz diferença. Mas não é fácil e não vai ser fácil. Eu queria muito que fossem três jogos, três times e batêssemos em todos os jogos, mas sei que não vai ser assim — avaliou o treinador, que ainda projeta uma decisão de cada vez:
— Precisamos jogar bem, ter cuidado, estar concentrado o tempo todo, lutando e brigando para poder no final conquistar esse grande objetivo do acesso. Mas precisa pensar em cada jogo antes de sonhar lá. Tem que passar pelo primeiro adversário para poder pegar o segundo e assim seguindo pelo objetivo.
