Um jogador que representa praticamente toda história do Caxias do Sul Basquete alcançou uma marca representativa na carreira contra o Pato Basquete, na sexta-feira passada (8). O pivô Dida chegou aos 100 jogos defendendo o time gaúcho no Novo Basquete Brasil (NBB), ao longo de cinco temporadas.
O camisa 22 é cria da casa, fazendo parte do projeto desde o início do time. Dida acompanhou a evolução da equipe, saindo dos primeiros Gauchões até chegar na principal competição do basquete brasileiro.
— É um motivo de grande orgulho e satisfação por ser pelo time da minha cidade, que eu iniciei. É um orgulho imenso fazer isso ao lado da minha família, dos meus amigos e das pessoas que me acompanham desde que iniciei no basquete — celebra o pivô, esperando chegar em números ainda maiores pelo time:
— Vamos ver se consigo aumentar essa marca aí.
O jogo 101 de Dida pelo Caxias Basquete será nesta quinta-feira (14), às 20h, contra o Paulistano, no Ginásio do Sesi, onde o time da Serra pode confirmar a vaga nos playoffs do NBB se vencer a equipe dos Jardins paulistas.
No sábado (16), o rival será o Corinthians-SP, novamente como mandante. Uma partida está diretamente ligada à outra não só pela possibilidade de avançar de fase, mas também o quanto isso irá interferir no chaveamento dos mata-matas.
— São jogos importantes para a classificação. Ganhando as duas, fica em uma posição melhor, vencendo uma, em outro lugar, então serão partidas de concentração e entrega. O tático é importante também, mas acho que o que vai decidir é a vontade — projeta Dida.
Além de atuar em 24 das 30 partidas do Caxias do Sul na atual edição do NBB, Dida também aumentou o tempo em quadra na temporada. O camisa 22 tem média de 14 minutos jogando no campeonato em andamento, superando a marca de 12 minutos no NBB 2016/2017.
Essa chance veio por conta da grave lesão de Wesley Sena, que vinha em uma temporada praticamente irretocável até a fratura no braço esquerdo. Dida chamou a responsabilidade para que o time pudesse chegar nas últimas rodadas dependendo somente das suas forças para conseguir a classificação.
— Infelizmente, foi por essa situação. O Wesley é um craque de bola, um moleque muito bom de grupo, um líder. Essa oportunidade caiu no meu colo e tentei agarrar, me empenhar como fiz nesses anos todos jogando cinco minutos, meia hora ou sendo titular, isso nunca me importou. Mas esse ano tive que ter uma concentração e uma dedicação ainda maior, porque veio me exigindo uma função que eu não tinha desde o primeiro NBB.
PLAYOFFS NO SESI
Se confirmar a vaga na segunda fase, será a primeira oportunidade que o Caxias Basquete disputará os playoffs no Sesi. Anteriormente, o time jogou o mata-mata no Vascão, além da participação no modelo de bolha no ano passado, quando encarou o Bauru no Maracanãzinho.
Para quem iniciou o projeto em outros ginásios da cidade, poder alcançar esse feito em um espaço para quase cinco mil pessoas é mais um feito para o time caxiense.
— Desde a época do Ginásio do Enxutão. Foi lá, depois no Clube Juvenil, no Vascão, e, há uns cinco ou seis anos, se falava da possibilidade de vir para o Sesi. E poder fazer parte disso tudo é só motivo de orgulho para quem está nisso desde o início. E perto de fazer 37 anos, poder estar jogando, usufruindo, é incomparável — concluiu Dida.
As entradas estão disponíveis no site Minha Entrada, com ingresso normal ao valor de R$40, com meia-entrada por R$ 20 e R$ 25 o ingresso solidário. Na compra de um ingresso de arquibancada ou solidário, o torcedor ganha o direito a levar um acompanhante (da mesma modalidade). Sócios também têm o direito de levar um acompanhante.