Nem o mais otimista torcedor do Juventude imaginaria uma sequência de 11 pontos em 15 disputados. No entanto, com Jair Ventura, o Verdão conseguiu essa pontuação e isso fez o time alviverde deixar a zona do rebaixamento no Brasileirão. Faltando seis rodadas para o fim da competição, o Juventude ocupa a 15ª colocação, com 39 pontos.
— Após a chegada do Jair, a gente tem um início de uma retomada. Em cinco jogos, tomamos somente um gol. Continuamos ofensivos. Em casa, comandamos o jogo. A nossa campanha é baseada no Alfredo Jaconi. Precisamos manter. Vamos para dois jogos fora. O primeiro, sabemos a grandeza do adversário, e depois jogo direto com o Atlético-GO. Estamos preparados para seguir e aproveitar o bom momento — comentou Marcelo Barbarotti, diretor-executivo do Juventude, que comentou sobre as mudanças impostas pelo técnico, depois da sua chegada:
— Às vezes, não são só mudanças em parte tática ou tirar algum atleta. Teve algumas mudanças, como alguns atletas começaram a jogar mais, outros ganham protagonismo. Nas competições sempre têm mudanças. A gente sabe o momento de desgaste e que é necessário uma troca. Era necessário quando fizemos. Temos respeito pelo trabalho do Marquinhos, mas era necessário uma oxigenação. O Jair é um cara acostumado e ele fez isso em outras equipes. Temos solidez defensiva e sem deixar de priorizar o ataque.
Se a projeção de 45 pontos se confirmar para a manutenção na Série A, o Juventude precisa de apenas mais duas vitórias nos seis jogos restantes no Brasileirão.
— A gente está sempre fazendo contas. O jogo do Bahia é importante. Se ele ganha, eleva a pontuação de permanência. Dificilmente, os 45 pontos não foram seguros em outros anos, mas temos que pensar no próximo jogo e não ficar preocupados com conta. Temos que viver as finais pela frente. No primeiro turno, só perdemos para o Atlético-MG contra os próximos adversários.
O Juventude enfrenta, no próximo sábado (20), às 19h, o Atlético-MG, em Belo Horizonte. Depois, terá o Atlético-GO, em Goiânia. Dois jogos fora e com uma logística diferente de Chapecó, onde a direção fretou um voo. Dessa vez, não será realizada essa situação por questão de alto custo.
— Dessa vez, não temos condições de fazer um voo fretado. São viagens mais longas e um custo mais alto. Dentro das possibilidades, conseguimos encaixar voo após o jogo do Atlético-MG e vamos chegar cedo em Goiânia. Teremos tempo bom de descanso. A diretoria não tem medido esforços.