O Juventude termina a 15ª rodada do Brasileirão, com um jogo a menos, e na 14ª posição na tabela de classificação com 16 pontos. A derrota para o Atlético-MG e mais bons resultados dos times da parte de baixo, fizeram o Verdão ficar somente dois pontos à frente da zona de rebaixamento na competição. Liga o sinal de alerta. Além disso, o tropeço encerrou uma sequência de bons resultados dentro de casa. O Ju vinha de cinco partidas de invencibilidade no Jaconi.
— A gente começou mal no Jaconi e depois mostramos a força de um bom mandante. Uma derrota corta esse processo, mas foi uma derrota para uma equipe muito qualificada, para o líder do campeonato e que venceu a oitava seguida. Perdemos para uma seleção sul-americana. Perdemos para uma grande equipe e vamos trabalhar para voltar a ser um bom mandante — afirmou Marcelo Barbarotti, diretor-executivo de futebol do Juventude.
Nas últimas semanas, o Juventude confirmou as contratações do volante Ricardinho e do centroavante Ricardo Bueno. O primeiro fez sua estreia contra o Atlético-MG, enquanto o segundo ficou no banco, mas não entrou na partida. A direção alviverde continua a busca por mais reforços e atenta, caso mais jogadores do elenco recebam propostas para sair, como foi o caso de Matheus Peixoto.
— A gente vinha agindo em cima de possíveis perdas e saídas. Claro, o momento do mercado não é propício. É um momento de correção de elencos e não um mercado mais aberto e com várias opções. Dentro desse cenário, procuramos poder atuar. Trouxemos o Ricardinho, porque precisávamos de outra peça. Com o Ricardo Bueno, já estávamos conversando há algum tempo. Ele só não chegou antes, porque ele teve uma lesão muscular e ficou 21 dias sem atuar. Se recuperou, voltou a jogar e, com a saída do Peixoto, confirmamos a vinda dele. Seguimos observando em cima das nossas carências e ainda existe assédio em cima de nossos jogadores. Estamos preparados para agir de acordo com a necessidade — admitiu Barbarotti.