O Juventude deixou o G-4 da Série B do Brasileiro na 33ª rodada. A derrota para o Cuiabá, combinada com o empate em 0 a 0 entre FIgueirense e CSA, na noite de sexta-feira, empurrou o time alviverde para a quinta colocação. A equipe do técnico Pintado tem os mesmos 52 pontos do rival alagoano, mas fica atrás por ter uma vitória a menos.
Para voltar à zona de classificação, restando cinco rodadas para o final da competição, o goleiro Marcelo Carné cobra atenção redobrada do grupo alviverde para o jogo diante do Brasil-Pel, na terça-feira (12), às 19h15min, em Pelotas.
- É um clássico, mas vale os mesmos três pontos. A gente sabe como o Brasil se porta na casa deles, tenta se impor no grito, na tentativa de pressionar. Não podemos entrar nesse tipo de jogo, mas precisamos competir, entrar com a faca no dente. Principalmente, quando você está sem a bola. Tem que colocar a bunda no chão, transpirar. E quando tiver com a bola no pé, fazer o nosso jogo. Temos muita qualidade e foi isso que nos trouxe até aqui e que nos fará seguir brigando até o final - destacou o goleiro.
Segundo Carné, um dos principais destaques do time na temporada, os gols sofridos em jogadas de bola aérea nos últimos confrontos foram circunstanciais, assim como a dificuldade encontrada de vencer fora de casa, onde o Ju perdeu os três últimos compromissos, contra Vitória, Operário e Cuiabá. Nas três oportunidades, o Verdão também não marcou gols.
- Acredito que seja uma situação circunstancial das últimas partidas. Não abrimos mão de jogar. Mas, se a gente não venceu os últimos três jogos fora de casa, alguma coisa está errada. Realmente, temos que encarar esse jogo como uma decisão, o jogo da nossa vida. Precisamos nos expor. Do meio para a frente, arriscar, ter coragem para fazer as jogadas, e do meio para trás jogar com segurança - avaliou Carné, que preferiu não se apegar ao histórico recente entre as equipes pelo Campeonato Brasileiro:
- Vamos para lá tentar impor nosso jogo. A história não entra em campo. Dos jogos recentes que eu participei, venci uma (no Gauchão de 2020) e empatei outra (no Gauchão do ano passado). Não atuei na partida do primeiro turno. Estamos estudando o adversário, nos jogos que falhamos fora de casa. É um clássico, a gente sabe da importância do jogo e precisamos competir e jogar, colocar a bola no chão. Foi o que nos trouxe até aqui.