Tecnicamente perfeita e empolgante, a cerimônia de abertura de Atena 2004 procurou remeter o público à antiguidade, com a meta de explorar o fato de os gregos terem sido os criadores dos Jogos Olímpicos. As coreografias apresentavam significados importantes e emocionavam, pirotecnias não faltaram.
Lembro-me que havia uma desconfiança quanto à capacidade dos gregos de organizarem um evento tão grandioso. Porém, eles foram competentes e se superaram.
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Um dos pontos altos: dois astronautas falaram ao vivo, direto do espaço. Eu disse: "Que loucura!". Mas não ficou por aí: um raio de fogo, como se fosse um cometa, acendeu os arcos olímpicos. É claro que a gente quer ver a delegação brasileira desfilar, o velejador Torben Grael conduzindo a bandeira brasileira. Eu me lembro de ter ficado num andar bem alto e me virei como pude para não perder nada, tarefa dura.
Mas vale sentir a atmosfera o clima, a sensação de orgulho de ver teus atletas te representando. Saí satisfeito de ter contemplado a tradição grega, com sua cultura, reunindo o presente e o passado. Houve a fusão destes dois momentos, sem dúvida.
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*ZHESPORTES