Príncipe encantado às avessas, com seu falar cheio de erros, capaz de confundir "amnésia" com "magnésia", Adauto (Juliano Cazarré) conquistou algo mais do que o coração de Muricy (Eliane Giardini) no folhetim.
Além de quilos de cartas e e-mails de espectadores que atrai capítulo a capítulo, o personagem fez críticos de TV de todo o país elogiarem o ator de 31 anos, conhecido entre especialistas em cinema por seu histórico, que vai de pequenas produções autorais (A Festa da Menina Morta) a blockbusters (Bruna Surfistinha).
Em cartaz há um mês com Febre do Rato, de Claudio Assis, Cazarré volta aos cinemas em 17 de agosto, à frente do núcleo nacional de 360, produção anglo-franco-austríaco-brasileira dirigida por Fernando Meirelles. Ele vive um fotógrafo com o coração dividido entre as personagens de Maria Flor e da inglesa Rachel Weisz na produção, que estreia no momento de maior prestígio popular do ator.
- Não estou na TV para conseguir uma visibilidade utilitária para o meu trabalho em cinema. Faço TV pelo desafio de explorar tudo o que um personagem tem a dizer ao longo de meses. E é uma responsabilidade ainda maior fazer isso numa novela que leva pessoas de diferentes classes a dizer: "Eu só saio de casa depois de Avenida Brasil - diz o ator, um gaúcho de Pelotas que cresceu em Brasília.
Na TV, fez a minissérie Som e Fúria (2008) e o seriado Força-Tarefa (2009). Ao lado de Wagner Moura, atuou em Nome Próprio (2007), Vips (2010) e Assalto ao Banco Central (2011). Já dirigiu um média e agora se prepara para filmar uma animação:
- Onze filmes não fizeram por mim o que um capítulo de novela das nove fez. É muito louco.
Na fama de Adauto
Cazarré firma popularidade com personagem de 'Avenida Brasil'
Mesmo atuando em diversos filmes, ator nunca teve tanta repercussão junto ao público e crítica
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