O inverno 2021 só começa oficialmente daqui a duas semanas, mas a paisagem cinzenta, a neblina e a queda das temperaturas prevista para os próximos dias já “atiça” a curiosidade de muita gente: será que a neve vai dar as caras novamente este ano?
Na carona da publicação de sábado – sobre a “gaita” Todeschini de Luiz Gonzaga e a passagem do “Rei do Baião” pela fábrica de Bento Gonçalves, em 1967 –, destacamos ao lado duas imagens emblemáticas da história da empresa e da ocorrência do fenômeno na região.
Elas foram registradas em 20 de agosto de 1965, quando várias cidades da Serra ficaram tomadas de neve. Em muitos locais, as camadas superaram um metro de espessura, cobrindo de branco vegetação, telhados, ruas, parques e praças.
Seis anos depois, porém, esse cenário de cartão-postal sofreu seu maior revés: o incêndio de 13 de agosto de 1971 – que encerrou a fase áurea dos acordeons e marcou o início da consagração do nome Todeschini no setor moveleiro.
Emancipação em 1890
A precipitação em Bento Gonçalves ocorreu no mesmo ano em que a cidade celebrava os 75 anos de sua emancipação política, ocorrida em 11 de outubro de 1890, quando a então Colônia Dona Isabel foi desmembrada de Montenegro, ganhando o nome atual.
À época, os “Acordeões Todeschini” e diversas empresas de Bento estamparam anúncios alusivos à data. Na seleção abaixo, ao centro, o “reclame” da Todeschini publicado na edição de 10 de outubro de 1965 do Jornal do Dia, de Porto Alegre.
O aniversário da emancipação foi tema de um suplemento especial daquele jornal, que trouxe ainda mensagens das firmas Irmãos Salton, Mecânica Bertuol, Cooperativa Vinícola Aurora e Auto Mercantil (fotos abaixo).
Colaboração
Imagens desta página integram os sites www.acordeontodeschini.com.br e www.recantodasgaitas.blogspot.com, que trazem a história e diversas curiosidades sobre a trajetória da fábrica.