A casa de negócios do casal Vicente e Bortolina Rovea foi responsável por abastecer Caxias do Sul nos primórdios da colonização italiana.
Inicialmente instalado em um casarão de madeira na Av. Júlio de Castilhos e posteriormente em um prédio de alvenaria na esquina com a Humberto de Campos (hoje sede do Arquivo Histórico Municipal), o comércio oferecia todo tipo de secos & molhados, além de miudezas, fazendas e itens de armarinho.
Também era parada obrigatória de tropeiros e mascates oriundos de vários pontos da Serra, que ofertavam fumo, cachaça, charque, sal, tecidos, vimes, entre outros produtos, para troca e armazenamento.
O armazém dos Rovea e diversos outros que ocuparam o casarão até meados dos anos 1920 serviram de inspiração para a criação, ainda em 2000, do Museu do Comércio. Foto: Roni Rigon
Localizado junto à Casa 9 da Réplica de Caxias do Sul, nos Pavilhões, o espaço idealizado pelo Sindilojas é uma das atrações imperdíveis da Festa da Uva.
Estão lá, em uma saudável e original mistureba, móveis, baldes, ferrarias, chapéus, rolos de fumo e diversos outros itens típicos dos lendários bolichos e armazéns dos tempos da imigração.
Peças antigas decoram lugar. Foto: Roni Rigon, banco de dados
Para os mais velhos, um emocionante retorno ao cotidiano de décadas atrás. Para os mais jovens, um museu de grandes novidades...
Festa da Uva
Memória: De volta aos antigos armazéns
Museu do Comércio é atração nos Pavilhões
Rodrigo Lopes
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