Tríssia Ordovás Sartori
Eu queria que meu filme tivesse a estética e as cores das obras do Pedro Almodóvar — aproveitando, vale muito a pena assistir a Mães Paralelas, obra que retrata lembrança e esquecimento, amor e fascismo, descaso e empatia, para dizer o mínimo. Ou que tivesse a simetria das cenas de Wes Anderson, com alguns personagens pouco convencionais. Ou algum acontecimento especial narrado em um longo plano-sequência, como se feito por Martin Scorcese. Ou com a emoção dos momentos vista a partir de um close extremo como faz Steven Spielberg. Ou, ainda, cheio de diálogos improvisados que não terminam e com muitos temas existenciais, como se idealizados pelos criadores da Nouvelle Vague.
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