Tríssia Ordovás Sartori
Dudu me disse, meses antes de morrer, que não concordava com a ideia de que a pessoa precisa passar por um período de sofrimento ou doença para valorizar a vida e a saúde. Concordei muito com ele e passamos a falar sobre como é importante aproveitar o presente, resolver pendências, declarar afeto a cada dia. Ele não tinha medo de se lançar ao mundo, de forma literal ou figurada. Era intenso e transformava tudo em boa crônica. Só que, ao contrário do pensamento do meu amigo, vivemos em uma sociedade que romantiza o sofrimento, né?
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