Nivaldo Pereira
Entre muitos articulistas que tentam entender o que se passa hoje no Brasil, uma imagem é recorrente: o país está numa encruzilhada. Sim, como povo e como nação precisamos urgentemente decidir que rota seguir: se a do respeito à diversidade ou a da intolerância, se a das amplas oportunidades ou a dos privilégios, se a da democracia ou a do autoritarismo, se a da civilização ou a da barbárie. Vivemos numa daquelas cruciais quadras históricas que definem o futuro. Portanto, nada mais natural, numa visão simbólica, que o imaginário coletivo trazer à cena a figura mítica do senhor das encruzilhadas. E eis aí Exu, orixá das religiões de matriz africana que governa os caminhos e seus cruzamentos, ainda dando o que falar por ter sido tema da escola de samba Grande Rio, vencedora do Carnaval carioca.
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