Foi muito mais sofrido do que se imaginava. Aliás, a projeção era outra. De um Caxias competitivo e brigando pelo acesso à Série B.
Porém, o que se viu em quase toda a temporada foi um time oscilante, com muitas carências e um futebol pobre, especialmente longe de casa. A salvação veio no Centenário, após Thiago Gomes assumir o comando do time.
As cinco vitórias em casa evitaram um retrocesso que poderia ser extremamente negativo para o futuro do clube. Retornar à Série D, um ano após o tão batalhado acesso, seria um balde de água fria em um processo de aumento do número de sócios, organização interna e modernização estrutural.
Ao mesmo tempo, essa fuga do Z-4 não pode apagar os erros cometidos pela direção em 2024, dentro e fora de campo. O Caxias fez más escolhas, seja na escolha da comissão técnica ou na formação do grupo de jogadores. Só foi encontrar uma identidade de equipe no finalzinho do ano, quando já se sabia da falta de qualidade em alguns setores e de todas as dificuldades carregadas até então.
No final das contas, a Série C de 2024 vai se encerrar no sábado como um grande aprendizado ao Caxias. Para aqueles que ficarem e para as novas e importantes figuras que vão assumir o desafio em 2025.
O clube precisará errar menos para dar o salto ao objetivo maior. E olha que nem precisaria ser tão grande assim. Afinal, hoje, o time está só quatro pontos atrás do G-8. Faltou competência para conseguir o algo a mais.