Cobrança por ética, incertezas e novas indefinições. Afinal, Roger Machado vai ou não para o Inter? Essa é a pergunta mais feita por jaconeros e colorados desde a última semana. E ganhou novos contornos após a partida no Alfredo Jaconi e a classificação do Juventude.
Mesmo que não tenha sido procurado formalmente pelo Inter, é óbvio que houve um contato com o treinador antes do duelo de volta. E isso ficou subentendido nas coletivas pós-jogo. O treinador não foi taxativo quanto a uma permanência ou saída, e o presidente adversário desconversou de novo.
O cenário de possível mudança se reafirmou com a confirmação de que o clube da Capital e o treinador conversaram no domingo, em Porto Alegre.
E aí, começam as contradições que fazem parte do futebol. Antes do jogo, era antiético conversar, no dia seguinte já pode. Quem dizia não gostar de encerrar trabalhos pela metade, será que também mudaria de ideia? Quem sonhava em ganhar as copas, vai com interino para a Argentina na Sul-Americana?
A impressão é de que a incompetência de lá para definir seu comandante acaba respingando por aqui. Entre os dois clubes, incertezas. Por aqui, não se tem mais uma certeza de que Roger ficará, seja pelo projeto apresentado ou pela grana. Por lá, parece não haver a certeza de que ele é o nome certo. E a enrolação continua.
Sendo assim, o domingo passou, o Juventude viajou e o Inter também. Caminho distintos, para a capital federal e para a Argentina. Roger Machado está em Brasília e comandará o Verdão contra o Atlético-MG. Seria uma despedida?
O fato é que o problema maior não está no Alfredo Jaconi. Caso se confirme o negócio, Roger sai e outro treinador chegará em um time confiante e em bom momento. Se ele ficar, o trabalho segue.