O Caxias deixou uma imagem muito negativa de sua primeira aparição no retorno à Série C do Brasileiro. Além disso, individualmente, o time mostrou pelas desconexas com a importância do campeonato para o clube.
Soma-se a isso o fato de o elenco ainda apresentar algumas lacunas. Todas as vezes em que um técnico grená tentou a formação de dois volantes no meio-campo, a defesa ficou sobrecarregada. Falta um camisa 5 de mais consistência.
Já quando a proposta é atuar com três atacantes, só Vitor Feijão consegue realmente entregar algum tipo de produção razoável entre os extremas. Zé Andrade saiu, voltou e nem havia sido relacionado para a estreia. Robinho, de novo, ficou fora por lesão. Gabriel Silva foi melhor quando atuou centralizado.
Sendo assim, e pensando nos recursos escassos, qual seria a prioridade para se investir mais?
Dentro da realidade atual, apostaria em um atacante. No meio-campo, com ajustes táticos, é possível fazer o time ser mais competitivo e agressivo na marcação. No ataque, é preciso mais do que dedicação e boa vontade. É preciso qualidade.
E aí pode estar um ponto diferencial para o Caxias fazer uma campanha segura na Terceira Divisão.