A terceira vitória seguida do Juventude na Série B é a da afirmação. Não apenas na tabela, já que o time de Thiago Carpini passou a ocupar a terceira colocação, mas de um time que não depende apenas do seu principal craque para fazer um grande duelo diante de outro postulante ao acesso. Além disso, a força das arquibancadas, enfim, se fez valer dentro do Alfredo Jaconi.
Como já era imaginado, o jogo diante do Criciúma foi difícil. No início, no abafa inicial, veio o gol, posteriormente anulado pelo VAR. A partir daí, as dificuldades aumentaram. O Tigre baixou suas linhas e passou a atuar pelos contra-ataques. Mais uma vez, o Juventude errou pouco e oportunizou raras chances ao adversário. Além disso, quando o confronto era equilibrado, no começo da segunda etapa, surgiu a qualidade coletiva. Vini Paulista, David e finalização de Alan Ruschel de cabeça.
O gol do 1 a 0 coroa mais uma grande partida do lateral-esquerdo como peça de uma equipe muito bem trabalhada. A força do coletivo prevalece e faz com que as individualidades apareçam. Mais uma vez, Danilo Boza, Zé Marcos, Vini Paulista e Taliari tiveram atuações destacadas. Outra vez, o Ju não sofreu gols. É o sétimo jogo em 10 no returno que a equipe sai ilesa. Sinal de organização e determinação dos dois lados do campo.
O Juventude entrou de vez no G-4 e, pelo que se vê, não deve mais sair. Evolui, cresce nos confrontos diretos, é forte como visitante e, principalmente, consegue apresentar soluções diante das dificuldades. Nenê voltou, mas nem precisou ser protagonista. O Juventude de Carpini segue sua caminhada firme para a Série A.