Decisão não se joga, se ganha.
Essa frase tem sido repetida por jogadores, técnicos e dirigentes nos últimos anos para exemplificar a importância que o lado psicológico pode ter em uma final de campeonato ou decisão de vaga ou título.
No caso do Caxias, as recorrentes frustrações nas quartas de final da Série D acendem o alerta para as questões que fogem do trabalho dentro das quatro linhas. Por mais que cada uma das três oportunidades anteriores tenha singularidades, não dá para negar que ficou faltando o algo a mais para superar Treze, Manaus e ABC.
E é justamente esse ponto que chama a atenção quando comparadas as campanhas e o trabalho que envolve o técnico Thiago Carvalho em 2022.
Durante a Série D deste ano, o grupo sofreu baques importantes. Trocou treinador, viu um dos seus líderes se lesionar gravemente e precisou de duas decisões por pênaltis para chegar até as quartas de final. Mostrou para isso muita força mental.
Esse ganho de confiança, de força do conjunto não é algo palpável ou que possa ser contabilizado numericamente. É até subjetivo e passa muito por alcançar resultados e acreditar no que tem sido feito.
Forte na cabeça e ciente de que a pressão só vai aumentar, o grupo do Caxias parece estar preparado para jogar e ganhar.