![](https://www.rbsdirect.com.br/imagesrc/35716923.jpg?w=700)
Em 17 minutos, a situação estava resolvida. Dada a apatia alviverde na defesa e a efetividade do ótimo ataque do Flamengo, a goleada já tinha sido construída de forma natural. A derrota em si não surpreende, mas a forma como ela foi construída faz o torcedor perder totalmente a confiança em uma possibilidade de recuperação.
O Juventude que entrou em campo no Mané Garrincha foi muito inferior ao próprio Juventude que disputou boa parte das 17 rodadas anteriores. Pelo menos na vontade, na intensidade da marcação. Diante de um rival tão qualificado, sobrou espaço para Arrascaeta, Éverton Ribeiro, Gabigol e Pedro. Sem fazer força, 3 a 0. E poderia ter sido bem mais.
A expulsão de Jadson, em um lance de puro descontrole emocional, tornou a noite ainda mais lamentável. No segundo tempo, um ataque contra defesa, com um Juventude apenas se esforçando para não levar mais. O Flamengo não forçou tanto e só ampliou no final, em outra bola aérea que passou limpa pela área alviverde.
Agora, resta ao Juventude juntar os cacos para enfrentar o Ceará, no domingo. Um daqueles confrontos diretos que seria fundamental sair vitorioso para manter a esperança. Sem Jadson e Ricardo Bueno, e com ainda mais desconfiança no ar, Umberto Louzer vai precisar trabalhar muito mais fora do que dentro de campo para fazer a equipe ter outra postura diante dos cearenses.