Chegou a hora da contrapartida. Nesses últimos anos, o Caxias do Sul Basquete já deu várias demonstrações do quanto pode ter um papel social e esportivo importante em nossa cidade. Seja com o exemplo aos guris que jogam na base ou só pelo lazer proporcionado aos torcedores nos grandes jogos do NBB, o time comandado por Rodrigo Barbosa construiu uma história que permite agora um pedido.
Por conta da negativa do Pró-Esporte, que aprovou, mas não contemplou, o projeto caxiense, a direção do clube terá de repetir o que fez em outros anos e correr contra o tempo para viabilizar a participação do time na principal competição da modalidade no país.
E onde entra aquele pedido? É que Caxias do Sul e o Rio Grande do Sul como um todo não tem uma cultura esportiva tão forte. Isso fica claro ao ver as principais competições de alto rendimento nos esportes coletivos. Nenhum gaúcho no vôlei, feminino e masculino, tampouco no handebol. Nas modalidades individuais, os grandes clubes ainda dão respaldo, especialmente a atletas olímpicos.
Mas, dá para ser melhor. E isso, realmente, passa por uma mudança de pensamento, de poder privado compreender a visibilidade no esporte como um investimento.
Pelos que passaram a gostar da modalidade, ou envolvimento comunitário por meio do basquete, o pedido é por manter um projeto forte.