A primeira partida entre Oeste e Caxias foi importante para reafirmar algumas situações no caminho grená na Série D. Uma delas é que o mata-mata é uma disputa traiçoeira e que permite que, muitas vezes, o melhor time fique pelo caminho. Em Barueri, a equipe de Thiago Carvalho propôs o jogo desde o início. Era ela quem parecia atuar em casa. Tinha volume, mais de 70% de posse de bola e controlava as ações. Veio um contra-ataque e o gol do Oeste.
Mesmo assim, o Caxias não se abateu. Continuou criando e desperdiçou uma grande chance no pênalti mal batido por Diogo Sodré. Logo na sequência, um gol anulado de Matheuzinho, em impedimento, no mínimo, duvidoso.
Veio a segunda etapa e o jogo não teve uma grande mudança de cenário. A equipe grená continuava melhor, mas a vantagem era dos donos da casa. De tanto insistir para furar a marcação do adversário, Giovane Gomez perdeu a cabeça e acabou expulso por xingar o árbitro. Um prejuízo gigante para a partida de volta.
A situação era complicada, mas o Caxias ainda teve forças para buscar o empate, em novo pênalti convertido por Bustamante.
No final das contas, o resultado acabou sendo muito bom. E as lições ficaram evidentes. O Caxias é mais time do que o Oeste, mas só isso não garantirá a classificação. No Centenário, com o apoio do torcedor, o time grená precisará manter a cabeça no lugar, ser paciente e encontrar as brechas para sair com a vitória e a classificação.