Após meses de reuniões e conversas, que inclusive incluíram o Inter, maior adversário dentro de campo, mas parceiro nas tratativas comerciais, o Grêmio encaminhou a renovação pelos próximos anos de um novo contrato e modelo com o Banrisul. O patrocínio será renovado, mas com uma modificação relevante: a saída da parte central da camisa e a ida para a parte traseira. O valor foi reduzido, mas também com a liberação para outros produtos.
O contrato atual, que se encerra em 31 de dezembro, rende cerca de R$ 30 milhões. A parceria, que é aproveitada também em facilitações como empréstimo com custos inferiores, existe desde 2001.
Agora, o banco pagará aproximadamente R$ 18 milhões para estampar o logo na parte de trás da camisa, acima dos números. Há gatilhos para aumentar o valor a partir de conquistas esportivas, por exemplo.
Também é nova a permissão, antes vetada, de que outros patrocinadores do mercado financeiro aparecerem no manto gremista. Por exemplo, uma empresa de consórcio poderá colocar a marca no uniforme.
Não havia interesse dos clubes em perder a parceria com a instituição financeira. Entretanto, a quantia era considerada baixa numa comparação com valores pagos a outras equipes da Série A. No caso do Grêmio, há o interesse de casas de apostas para quase duplicar o dinheiro pago atualmente pelo Banrisul pelo “patrocínio master”.
O Tricolor estima faturar cerca de R$ 80 milhões com todas as marcas do uniforme. Além da bet esportiva, que tem preferência contratualmente de cobrir ofertas de concorrentes, o cálculo soma o banco e os futuros novos parceiros. O aumento na receita já é projetado internamente para a temporada de 2025.
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