O primeiro desafio era não perder. E o Juventude, mesmo sem fazer uma boa atuação, conseguiu voltar com um ponto na bagagem. Com um claro desgaste e sem mostrar o mesmo futebol de outros jogos, encontrou nas substituições da reta final o fôlego necessário para arrancar um ponto importante de um rival direto. A derrota para o Atlético-GO poderia ser fatal para o time alviverde na reta final do Brasileirão.
Na primeira etapa no Antônio Accioly, o que se viu foi um Juventude com muitas dificuldades para encaixar sua marcação, especialmente do lado esquerdo da sua defesa. Vitor Mendes salvou dois lances praticamente em cima da linha e Douglas precisou trabalhar muito mais do que se imaginava. A boa notícia? O placar permaneceu em 0 a 0.
Na volta, quando era melhor, o Juventude sofreu o 1 a 0. A partir daí, Douglas salvou lá atrás e, quando tudo parecia perdido, Chico fez grande jogada, relembrando os momentos pelo Dragão, e Ricardo Bueno mostrou o velho faro de gol. O 1 a 1 acabou sendo um grande resultado, que precisa ser valorizado, principalmente pelo que o jogou mostrou.
Além das dificuldades defensivas, o Ju pouco conseguiu criar. Guilherme Castilho não apareceu como de costume, esteve bem marcado. Sorriso, que era para ser a válvula de escape, ficou tão preocupado com Dudu que sequer levou perigo ao gol adversário. No fim, o resultado acabou sendo o mais importante.
Depois de buscar um ponto tão importante, uma semana de recuperação e preparação para um duelo gigante, contra o fortíssimo Bragantino, dentro do Alfredo Jaconi.