O Juventude frustrou seu torcedor. A expectativa criada pelo desempenho contra o Palmeiras, e em outros duelos fora de casa, acabou abafada por uma atuação abaixo da média e uma série de desatenções defensivas. A equipe alviverde sofreu dois gols de bola parada e poderia ter acabado goleada na segunda etapa após um momento de rara desorganização coletiva.
O Sport, que já vinha motivado pelo triunfo contra o Grêmio, demonstrou inicialmente dificuldades para criar. Porém, a partir do primeiro gol, ganhou ainda mais confiança e jogou de forma mais natural. Por outro lado, o Juventude sentiu demais a falta de Ricardo Bueno na construção das jogadas e se perdeu no começo da segunda etapa, após as três substituições de Marquinhos Santos. A ideia era deixar o time mais criativo, mas o tiro saiu pela culatra. Mais vulnerável defensivamente, o Juventude viu Michel Macedo e Quintero ficarem muito expostos.
Roberson pouco produziu e nem mesmo Guilherme Castilho conseguiu ajudar na transição do meio para o ataque. Resumindo: foi um dos poucos jogos da Série A em que o Juventude deixou mais claras suas limitações. O Sport mereceu vencer e o Ju, que vê mais um adversário direto se aproximar, fica na obrigação de fazer os três pontos contra o perigoso América-MG, no sábado.
O reencontro com o torcedor será fundamental para a caminhada alviverde na Série A.