Nos dois primeiros jogos, cinco gols sofridos. Entre os ajustes necessários para o Juventude evoluir na Série A do Brasileiro, o setor defensivo merece uma atenção especial. Seja por questões individuais ou coletivas, a equipe ainda mostrou estar vulnerável neste setor. Por conta disso, reforços foram contratados, como o zagueiro Didi e o lateral-esquerdo William Matheus.
Diante do Santos, o lateral ainda não fica à disposição e será justamente ali, pelo lado esquerdo da defesa alviverde, que deve estar concentrado a maior atenção. Grande destaque da última temporada, Marinho é a referência ofensiva do time paulista e tem na velocidade e finalização de longa distância algumas das suas principais características. Certeza de trabalho dobrado para Alyson. Mas não recai apenas sobre ele essa condição.
Fora de casa e diante de uma equipe leve e que costuma agredir como mandante, o Juventude precisará ser um time com linhas compactas e um trabalho coletivo eficiente, que inicia nos atacantes. Chico e Capixaba, por exemplo, terão papel fundamental na marcação pelos lados e no desafogo na saída para o ataque. Wescley e Castilho precisarão se desdobrar para ganhar as disputas no meio-campo.
Cada confronto tem as suas características e ciente dessa situação Marquinhos Santos deve montar uma estratégia diferente na Vila Belmiro. Quanto mais ficar com a bola, menor o risco que o Juventude terá. Por outro lado, mais uma vez, não será permitido oferecer tantas chances ao adversário, com erros individuais ou no campo defensivo.