Durante anos desconsiderei a ideia que vinculava os recursos mentais como determinantes para as conquistas almejadas. Pensava, enganosamente: o desejo importa, mas a ação é soberana. Hoje estou convicto da força do pensamento sobre os atos. Vontade e determinação são relevantes, ninguém pode negar. Mas os resultados mais admiráveis são obtidos por um conjunto de ideias hospedadas antes no cérebro. Alimentei por longos anos inúmeros propósitos e não os via encontrar sustentação na realidade. Percebo, depois de longa reflexão, quão precária era essa construção. Tudo me passava pela cabeça de forma ligeira, sem maior comprometimento. Desdenhava da força do inconsciente e de sua potência na realização dos sonhos, dos anseios. A leitura de vários ensaios de neurociência foi fundamental para alterar determinados paradigmas. A resistência, bem o sei, foi causada por acreditar que o esforço para alcançar múltiplos intentos pertence ao campo raso da autoajuda, e quanto a isso sempre fui severo em meu julgamento. Há similaridades a serem consideradas, embora envolvam elementos mais complexos.
O resto é história
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Como construir um império
Os caminhos são sinuosos e obstáculos podem ser um impulso, mais do que um convite à desistência
Gilmar Marcílio
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