O prefeito Adiló Didomenico e o secretário de Trânsito, Transportes e Mobilidade de Caxias do Sul, Alfonso Willenbring Júnior, protocolaram na quinta-feira (25/4), na concessionária Caminhos da Serra Gaúcha (CSG), projetos para instalação de semáforos na RS-122 no acesso a Forqueta e à Fundação Marcopolo. O objetivo é obter da concessionária, que administra a rodovia, sinal verde para uma intervenção rápida e que previna e contenha acidentes nos dois pontos.
No caso de Forqueta, foi fechado pela concessionária o acesso alternativo em frente ao Grupo Rodoviário de Farroupilha, restando o acesso anterior, que corta o fluxo de tráfego da rodovia no sentido Farroupilha-Caxias (na foto acima).
"Dois pontos críticos"
A concessionária, por contrato, começará a duplicar a 122 no trecho onde fica a Fundação Marcopolo ainda este ano. Porém, essa intervenção, e a outra no acesso à Forqueta, onde não há previsão de viaduto, ainda demoram. A instalação de semáforos é ação paliativa, porém imediata, e atende ao clamor de moradores de Forqueta, descontentes com o fechamento de um dos acessos ao bairro, e na Fundação Marcopolo, onde os acidentes são frequentes.
– A gente verificou essa necessidade, são dois pontos críticos. Nós optamos por oferecer uma parceria à concessionária – diz o secretário Willenbring.
Tecnicamente, a instalação de semáforos em rodovias corta o fluxo de tráfego e não é alternativa recomendada. Mas em Caxias do Sul a semaforização de rodovias é comum. A BR-116 é pontilhada de sinaleiras. Chegou-se ao requinte de introduzir semáforos, com a bênção da área técnica, no acesso ao bairro Planalto para garantir segurança de pedestres, dispensando uma passarela, que já tinha recursos obtidos e deixava o fluxo livre na rodovia.
Já na RS-122, no trevo para a localidade de Monte Bérico, onde houve um acidente fatal neste domingo à noite (28/4), a instalação de sinaleiras conteve o volume excessivo de acidentes no local.