O vereador Gilfredo De Camillis (PSB) lançou simbolicamente na manhã de segunda-feira (11/3), nos canteiros ao redor do prédio da Câmara, o projeto Mudas Protegidas – Vidas Valorizadas. É uma ideia simples e importante para o meio ambiente. A iniciativa tem o objetivo de proteger as mudas plantadas em canteiros públicos de mutilações e da morte precoce devido a trabalhos de roçada que produzam ferimento no caule até mesmo de forma involuntária – o que não é raro devido à sensibilidade exigida no manejo do equipamento de roçada. O projeto propõe a prevenção e a proteção por meio do uso de canos de PVC no entorno do caule.
Camillis ressalta que, quando o ferimento completa um anel circular na base do caule, a muda morre.
24 exemplares morreram no entorno da área da Ceasa
Para dar um exemplo da importância da proteção às árvores jovens, Camillis cita que 24 mudas morreram por ferimentos no caule no entorno da área da Ceasa, no bairro Santa Lúcia. A área foi a escolhida para receber a primeira ação do projeto – cuja data ainda está por ser definida, assim que for obtida a primeira oferta de canos.
– Infelizmente, muitas mudas tem seu desenvolvimento afetado por essas lesões e acabam morrendo – explica Camillis.
Quando isso acontece, todo trabalho de atenção ao meio ambiente se perde. O projeto pretende obter canos de 100, 150 e 200 milímetros de bitola. A comunidade pode doar canos ou sobras de canos ao Banco de Materiais de Construção (Dom José Baréa, 1.501).
Primeiros anéis de PVC em árvores na Câmara
O lançamento simbólico do projeto contou com a fixação de anéis de PVC em três árvores jovens nos canteiros do entorno do prédio da Câmara de Vereadores. Camillis também entregou certificados de "Embaixador do Projeto" ao ex-assessor de seu gabinete e ex-assessor da Comissão de Desenvolvimento Urbano, Transporte e Habitação da Câmara, Adam Rech, e a este colunista. Na foto de colocação de um dos anéis de PVC (acima), Rech (E), que colocou o anel na árvore, Camillis, o diretor do Departamento de Praças, Parques, Ramon Sirtoli, e o coordenador do Banco de Materiais, Juares Paim. O Banco é parceiro do projeto.